sexta-feira, 1 de outubro de 2010

CACHORRADA

Sempre gostei muito de cachorros, adorava aqueles seriados e filmes da Lassie, Boomer, Bethoveen entre outros... todos que tivessem cachorros treinados, inteligentes, eu admirava e admiro isso em um cão. 
Fui mordido duas vezes por cães, uma vez estava provocando um cachorro no portão, eu sempre o provocava e o filho da mãe escapou um dia, corri para burro e o desgraçado mordeu meu pé, nunca mais o provoquei claro. E a outra vez estava empinando pipa e fui andando para trás, e não percebi que encostei em um portão de costas, tomei uma mordida na nuca, mas nada mais sério, também comecei a prestar mais atenção para onde eu andava, isso no caso é muito perigoso, já escutei várias vezes casos de crianças soltando pipa na lage de casa e esquecem e cai lá de cima, o meu só foi um corte e um susto.
Eu tive alguns cachorros que marcaram minha vida, o primeiro que tive foi o Kiko, mistura de poodle e vira lata, filho da Pituca que era da minha madrinha, era um doce de cachorrinho, e ficou pouco tempo com a gente, ele pegou Cinomose, e como antigamente não tinhamos as informações que temos hoje e tratamentos veterinários, ele não resistiu. Acordei em uma manhã de domingo com meu pai gritando, levantamos correndo e o Kiko estava deitado  no quintal e eu ainda chamei pelo nome, ele abanou o rabinho e suspirou fundo e se foi.
 Minha segunda cachorra foi a Xuxa, mestiça de pêquines, inteligentíssima, parecia gente, isto foi em Peruíbe, foi dada por uma senhor que não podía mais cuidar, ficamos uns 2 anos com ela, um dia ela escapou e um pastor alemão a pegou pelo pescoço, e ela também não resistiu. Parecia um velório em casa naquele dia, também não era para menos.
Depois dela, da Xuxa,  meu tio Cininho por ver que ficamos muito tristes, nos deu um filhote de uma cachorra dele, que ficava na oficina, esse era o Maradona, nome escolhido em um sorteio em casa, cada um deu um nome e colocamos em um papel, meu pai que escolheu esse nome. Um cachorro muito forte, e de um pelo lindo, uma mistura de pastor com vira lata, quando tivemos que mudar de Peruíbe, íamos mudar para um minúsculo apartamento em Itaquera, e tivemos que dar o Maradona. Voltamos a cidade um ano depois para resolver uns problemas, e fomos visitar o Maradona, a dona já não morava lá e deixou na mão de um funcionário, ele ficou louco quando nos viu, e fomos embora, ficamos conversando com um conhecido a uns 3 quilometros dali, daqui a pouco aparece o Maradona lá, ele escapou e foi pelo faro, então depois disso não tivemos escolha o trouxemos para São Paulo, mas ele veio doente, infelizmente estava com Cinomose também, fizemos de tudo, mesmo sem poder, porque naquela época era complicado as coisas em casa, mas também não teve jeito.
Depois do Maradona ficamos traumatizados e tão cedo não íamos pegar outro cachorro, não dava mais, tinha sido muita falta de sorte com todos eles, sempre fui muito sofrimento perde-los.
 Mas depois que meu pai faleceu, achei que precisavamos de alguma coisa para ajudar levantar um pouco astral de casa, e um rapaz me ofereceu uma Cocker que sua vizinha estava dando porque ela era muito ativa, bom realmente a Diana era o TAZ (personagem de desenho animado) em pessoa, parecia um furacão, com uma energia fora do comum, por mais que andasse, brincasse, ela não se cansava nunca, mas foi o cão em que mais tive intimidade, ela me conhecia muito, antecipava o que eu estava pensando, uma coisa extraordinária, mas ela acabou fugindo e alguém deve a ter pegado, pois com certeza voltaria, essa cachorra era fantástica.  É ela mesmo na foto ao lado.
Fiquei mais uma vez um bom tempo sem querer cachorro nenhum, mas pelo meu amor por esses bichos não resisti, comprei o Luigi, um Schanuzer branco, muito inteligente, mas teimoso e genioso, mas no geral tem ficado muito calmo e submisso, tenho usado técnicas de adestramento e ele tem respondido muito bem.
Os cachorros são coisas divínas, inexplicável seu companheirismo e dedicação para com o dono, ele não sabe o que você é de profissão, quanto você tem de dinheiro, ele quer saber apenas do seu afeto e amizade... nada importa se você é um lixeiro, ou um astronauta... importa é a energia que você transmite a ele. Obrigado Cesar Millan (Encantador de Cães), essa aprendi com você. hehehe. 

Luigi

Um comentário:

Anônimo disse...

O Luigiiiiiiiii! *-*
UASHAUASHAUAHSUASUASHAUASHUASH
sou mais o meu gato lindo e lord *-* HAHAHAHAHA zuera! ♥